O Orfeu de carapinha rendido à musa de Guiné: a burlesca poética de Luiz Gama e o ideário de branqueamento racial no império do Brasil

Autores

  • José Lucas Góes Benevides Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)
  • Sandro Adriano Silva Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Wilma dos Santos Coqueiro Universidade Estadual de Maringá (UNESPAR)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i29p204-226

Palavras-chave:

Literatura brasileira, história, Primeiras Trovas Burlescas de Getulino

Resumo

O artigo tem como objeto de análise a obra Primeiras Trovas Burlescas de Getulino (1859), uma das pioneiras da literatura antiescravista nas letras brasileiras, de autoria de Luiz Gama, poeta negro, egresso da escravidão e líder abolicionista. Busca-se discutir a maneira como as poesias em questão constroem a imagem da etnia negra e dialogam com o discurso de inferioridade racial e a tese de branqueamento da população, vigentes no Brasil Império.

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Biografia do Autor

  • José Lucas Góes Benevides, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

    José Lucas Góes Benevides é licenciado em História pela Unespar/campus de Campo Mourão (2017), mestrando pelo Programa de Pós-graduação Interdisciplinar Sociedade e Desenvolvi­mento na mesma instituição, pela qual também é especialista em Estudos Literários (2018). É membro dos grupos de pesquisa GEPEDIC (Educação, Diversidade e Cultura) e Diálogos Literários da mesma instituição. Dedica-se, entre outros, aos seguintes temas de pesquisa: História da população negra no Brasil, literatura brasileira do século XIX, escravidão, romances abolicionistas, pós-abolição e pensamento racial brasileiro.

  • Sandro Adriano Silva, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    Sandro Adriano da Silva é doutorando em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC. Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. Possui especialização em História e Cultura Afro-brasileira e Africana pela União Pan-Americana de Ensino – UNIPAN e graduado em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. É Professor-Assistente do Departamento de Letras da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR, campus de Campo Mourão – PR. É membro do Grupo de Pesquisa Poéticas do Imaginário e Memória do Departamento de Mestrado e Doutorado em Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE; do GEPEDIC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Cultura da UNESPAR; do GT – Imaginário, Representações Literárias e deslocamentos culturais da UFU e do NELIC – Núcleo de Estudos Literários e Culturais da Universidade Federal de Santa Catarina.

  • Wilma dos Santos Coqueiro, Universidade Estadual de Maringá (UNESPAR)

    Wilma dos Santos Coqueiro é graduada em Letras pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (1997) e mestre em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (2003). É Doutora em Letras/área de concentração em Estudos Literários, na linha de pesquisa Literatura e construção de identidades pela Universidade Estadual de Maringá. É professora adjunta da UNESPAR, campus de Campo Mourão, atuando em Literatura Brasileira Contemporânea, Literatura de Autoria feminina e Literatura e Ensino. Integra como pesquisadora o Grupo de Pesquisa Diálogos Literários e o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Diversidade e Cultura – GEPEDIC, ambos da UNESPAR, campus de Campo Mourão e o Grupo de Pesquisa LAFEB, da Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado

2019-09-19

Edição

Seção

Ensaios

Como Citar

O Orfeu de carapinha rendido à musa de Guiné: a burlesca poética de Luiz Gama e o ideário de branqueamento racial no império do Brasil. (2019). Literatura E Sociedade, 24(29), 204-226. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i29p204-226