Desfazendo o consenso: lógica subalterna nos altares dos Lares Augusti

Autores

  • Giovanni Pando Bueno Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v11i2p161-186

Palavras-chave:

Altares, Magistri, Lares Augusti, Subalternidade

Resumo

Dentre as reformas religiosas promovidas por Augusto durante seu Principado (27 a.C. – 14 d.C.) estava o culto aos Lares compitales, praticado em encruzilhadas pela iniciativa de magistri vici (libertos, em sua maioria), que se tornam então Lares Augusti. Encarou-se essa mudança como prova do reconhecimento demonstrado pelas camadas subalternas ao novo Princeps de Roma e à ideologia hegemônica da Era Augustana, caracterizada como um período de consenso geral. Neste artigo, através da análise iconográfica de dois altares do novo culto, investigaremos a agência histórica dos magistri e a mobilização das imagens e da materialidade dos altares para expressar seus interesses próprios.

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Biografia do Autor

  • Giovanni Pando Bueno, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Mestrando do Programa de História Social da Universidade de São Paulo (FFLCH – USP), sob orientação do Prof. Dr. Marcelo Rede. Bolsista FAPESP (processo n°: 2020/03091-0).

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Publicado

2020-12-08

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Desfazendo o consenso: lógica subalterna nos altares dos Lares Augusti. (2020). Mare Nostrum, 11(2), 161-186. https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v11i2p161-186

Dados de financiamento