A pior televisão é melhor que nenhuma televisão

Autores

  • Felipe de Castro Muanis Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i1p87-101

Palavras-chave:

Televisão de qualidade, conteúdo, textos produzíveis, hermenêutica

Resumo

Discutir a qualidade de um programa em um processo de comunicação com seu espectador impossibilita generalizações. A crítica constante à televisão se refere preferencialmente a seus conteúdos quando é também forma, transmissão, meio e um processo de comunicação em que o público se relaciona de modo hermenêutico, tomando como base a teoria de Gadamer, em que se interpreta algo a partir da própria experiência e vivência. Se mais importante do que o que é exibido é o que se fala da televisão, sua qualidade está menos em seu conteúdo e mais na capacidade de criar comunicação e de gerar discussão entre seus espectadores e a sociedade, mesmo que esta tematize frequentemente programas tidos como de baixa qualidade.

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Biografia do Autor

  • Felipe de Castro Muanis, Universidade Federal Fluminense
    Doutor em Comunicação Social pela UFMG com passagem pela Bauhaus Universität-Weimar. Professor adjunto de televisão e mídias digitais do Departamento de Cinema e Vídeo - UFF. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Coordenador do Laboratório Iconoscópio. Jornalista, diretor de arte e ilustrador filiado à SIB, Sociedade dos Ilustradores do Brasil.

Publicado

2015-06-23

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

A pior televisão é melhor que nenhuma televisão. (2015). MATRIZes, 9(1), 87-101. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i1p87-101