Contra o conexionismo abstrato: réplica a André Lemos

Autores

  • Francisco Rüdiger Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i2p127-142

Palavras-chave:

André Lemos, razão crítica, teoria ator-rede

Resumo

André Lemos atacou em número anterior desta revista as pretensões epistêmicas do pensamento crítico a respeito da técnica e da cibercultura, acusando-o de essencialista. O presente artigo contesta esse juízo, chamando atenção para três tipos de problemas. O primeiro é a carência de erudição e a falta de um entendimento mais profundo e esclarecido acerca do que é próprio da razão crítica. O segundo é a contradição performativa que o artigo incide ao jogar contra a crítica a linha de raciocínio à qual se opõe em vez da que preconiza. O terceiro é o endosso acrítico de uma corrente de ideias que, separando-se da prática de pesquisa que pode desenvolver, promove abstratamente um hiperempirismo de pouco alcance epistêmico

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Biografia do Autor

  • Francisco Rüdiger, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
    Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, leciona na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Também é professor nos Departamentos de Filosofia e de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Publicado

2015-12-07

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Contra o conexionismo abstrato: réplica a André Lemos. (2015). MATRIZes, 9(2), 127-142. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i2p127-142