House M.D.: o monitoramento da vida, do crime e da doença na era da sua visualidade técnica.

Autores

  • Ivana Bentes Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i2p103-114

Palavras-chave:

House M.D., estéticas, biopoder, visualidade

Resumo

Quando o corpo, a subjetividade e a doença são convertidos em informação médica, estatística e balística, em ressonâncias, contrastes, mapas e imagens, eles aparecem como novos atores e elementos dramáticos na fcção contemporânea. Nesse artigo, desenvolvemos a análise de episódios de House M.D., destacando como essas tecnologias de visualização do corpo, monitoramentos, equipamentos de produção de evidências de toda sorte (médicas e criminais) são coatores nesses dramas. Gadgets tecnológicos e informação que ultrapassam o domínio dos especialistas e se tornam nova forma de entretenimento, transformam-se em jogos vitais, que mobilizam especialistas e amadores. Nesses jogos vemos uma gradual mudança de status do paciente ou da vitima, convertido em participador, interator, cogestor da sua doença, do seu sofrimento ou do seu crime.

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Biografia do Autor

  • Ivana Bentes, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, onde é professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e diretora da Escola de Comunicação.

Publicado

2011-12-15

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

House M.D.: o monitoramento da vida, do crime e da doença na era da sua visualidade técnica. (2011). MATRIZes, 3(2), 103-114. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i2p103-114