Roland Barthes em A câmara clara, o semiólogo infiel

Autores

  • Leda Tenório da Motta Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Rodrigo Fontanari Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v6i1-2p161-168

Palavras-chave:

Roland Barthes, fotografia, punctum, studium, estética

Resumo

Em A câmara clara, Roland Barthes inscreve uma reflexão decisiva sobre a fotografia. Nessa obra, o semioticista que denuncia os mitos da fotografia passa a poeta das imagens pungentes, a um convite à difícil tarefa de reconhecer as riquezas singulares que podem vir a ser eternizadas em uma imagem fotográfica. Temo aí um outro olhar em direção à imagens técnicas, bem diverso daquele vindo da tradição bem-pensante, com seu veto ao aos simulacros. Nesse sentido, jogamos com a hipótese de que as teses de A câmara clara ganhariam se fossem entendidas como um pensamento sui generis sobre o signo fotográfico.

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Biografia do Autor

  • Leda Tenório da Motta, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
    Professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP, crítica literária e tradutora. Publicou entre outros, Proust - A violência sutil do riso (Perspectiva, 2007), Prêmio Jabuti 2008, na categoria Teoria/Crítica literária.
  • Rodrigo Fontanari, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
    Doutorando do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisador Bolsista da Fundação de Ampara à Pesquisa do Estado de São Paulo. Estágio no Centre Roland Barthes- Université de Paris VII- Denis Diderot

Publicado

2012-12-11

Edição

Seção

Em Pauta/Agenda

Como Citar

Tenório da Motta, L., & Fontanari, R. (2012). Roland Barthes em A câmara clara, o semiólogo infiel. MATRIZes, 6(1-2), 161-168. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v6i1-2p161-168