Os modos de existência do gameplay
um exercício de aplicação com Cities: Skylines
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i2p33-51Palavras-chave:
Modos de existência, Gameplay, JogoResumo
Este texto apresenta uma aplicação de ideias propostas em Investigação sobre os modos de existência, de Bruno Latour, como chave de leitura do gameplay, tendo como base uma situação de jogo com Cities: Skylines. Após uma revisão dos fundamentos teóricos e uma breve apresentação da situação de jogo, a análise destaca os modos de existência mais proeminentes no gameplay de Cities: Skylines ([FIC], [TEC] e [HAB]) e seus cruzamentos ([FIC-TEC], [FIC-HAB] e [TEC-HAB]).
Downloads
Referências
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
CAILLOIS, R. Man, play and games. Chicago: University of Illinois Press, 2001.
CALLON, M. Society in the making: the study of technology as a tool for sociological analysis. In: BIJKER, W. E.; HUGHES, T. P.; PINCH, T. (Orgs.). The social construction of technological systems: new directions in the sociology and history of technology. Cambridge, MA: MIT Press, 2012. p. 77-98.
CONSALVO, M. Cheating: gaining advantage in videogames. Cambridge, MA: MIT Press, 2007.
FRAGOSO, S. Situação TV. In: MALDONADO, A. E. et al. (Orgs.). Mídias e processos socioculturais. São Leopoldo: Unisinos, 2000. p. 101-114.
FRAGOSO, S. Imersão em games narrativos. Galáxia, São Paulo, n. 28, p. 58-69, dez. 2014. DOI: 10.1590/1982-25542014216692
FRAGOSO, S. A experiência espacial dos games e outros medias: notas a partir de um modelo teórico analítico das representações do espaço. Comunicação e Sociedade, Braga, v. 27, p. 195-212, 2015. DOI: 10.17231/comsoc.27(2015).2097
HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2000.
JAMES, W. The meaning of truth. [S.l.]: Project Gutenberg, 2004. HTML. Disponível em: <https://bit.ly/2yduau1>. Acesso em: 15 fev. 2017.
JAMES, W. Essays in radical empiricism. [S.l.]: Project Gutenberg, 2010. HTML. Disponível em: <https://bit.ly/2JGTBJW>. Acesso em: 15 fev. 2017.
JUUL, J. Half-real. Cambridge, MA: MIT Press, 2005.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.
LATOUR, B. On actor-network theory: a few clarifications plus more than a few complications. Soziale Welt, Baden-Baden, v. 47, p. 369-381, 1996. Disponível em: <http://www.bruno-latour.fr/sites/default/files/P-67%20ACTOR-NETWORK.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2017.
LATOUR, B. Reassembling the social: an introduction to Actor-Network-Theory. Oxford: Oxford University Press, 2005.
LATOUR, B. Reflections on Etienne Souriau’s les modes d’existence. In: HARMAN, G.; BRYANT L.; SRNICEK, N. The speculative turn: continental materialism and realism. Melbourne: re.press, 2011. p. 304-333. Disponível em: <https://goo.gl/1s7hvG>. Acesso em: 15 fev. 2017.
LATOUR, B. An inquiry into modes of existence: an anthropology of the moderns. Cambridge: Harvard University Press, 2013.
LATOUR, B. “…counter a metaphysical machine with a bigger metaphysical machine.” Does “An inquiry into modes of existence” have a system? Les Temps Modernes, Paris, v. 20, n. 20, p. 1-11, 2015. Entrevista a Carolina Miranda. Disponível em: <https://goo.gl/NS5Ct3>. Acesso em: 15 fev. 2017.
LATOUR, B. et al. AIME: an inquiry into modes of existence, 2013. Website disponível em: <http://modesofexistence.org/inquiry>. Acesso em: 15 fev. 2017.
LATOUR, B.; WOOLGAR, S. Laboratory life: the construction of scientific facts. Princeton: Princeton University Press, 1986.
LAW, J. Actor network theory and material semiotics. 25 abr. 2007. Disponível em: <https://goo.gl/ggcWNM>. Acesso em: 15 fev. 2017.
LAW, J. Technology and heterogeneous engineering: the case of Portuguese expansion. In: BIJKER, W. E.; HUGHES, T. P.; PINCH, T. (Orgs.). The social construction of technological systems: new directions in the sociology and history of technology. Cambridge, MA: MIT Press, 2012. p. 105-128.
LEMOS, A. A comunicação das coisas: teoria ator-rede e cibercultura. São Paulo: Annablume, 2014.
LEMOS, A. Por um modo de existência do lúdico. Contracampo, Niterói, v. 32, n. 2, p. 4-17, abr./jul. 2015. DOI: 10.22409/contracampo.v0i32.732
LUNDGREN, S.; BERGSTRÖM, K. J.; BJÖRK, S. Exploring aesthetic ideals of gameplay. In: DIGRA INTERNATIONAL CONFERENCE, 9., 2009, London. Proceedings…, London, 2009. p. 1-8. Disponível em: <https://goo.gl/vkx4FC>. Acesso em: 15 fev. 2017.
MELLO, V.; PERANI, L. Gameplay × playability: defining concepts, tracing differences. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL, 11., 2012, Brasília, DF. Anais… Brasília, DF, 2012. p. 157-164.
SALEN, K.; ZIMMERMAN, E. Rules of play: game design fundamentals. Cambridge, MA: MIT Press, 2004.
SERRES, M. Theory of the quasi-object. In: ______. The Parasite. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2007. p. 224-234.
SICART, M. Defining game mechanics. Game Studies, [S.l.], v. 8, n. 2, 2008. Disponível em: <https://goo.gl/W8qkDJ>. Acesso em: 30 mar. 2018.
VANNUCCHI, H.; PRADO, G. Discutindo o conceito de gameplay. Texto Digital, Florianópolis, v. 5, n. 2, p. 130-140, 2009. DOI: 10.5007/1807-9288.2009v5n2p130
WILLIAMS, F. The Guardian Cities: Skylines challenge: can I build a trulyanti-capitalist city? The Guardian, Londres, 6 ago. 2015. Disponível em:<https://goo.gl/w7JBNG>. Acesso em: 15 fev. 2017.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.