Paradoxos da (des)possessão
capitalismo, ambivalências e dimensões mágicas do consumo na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i2p79-101Palavras-chave:
Consumo, Comunicação, Capitalismo, PossessãoResumo
O artigo aborda ambivalências e paradoxos dos processos de consumo na contemporaneidade, analisando-os desde uma perspectiva comunicacional. Epistemologicamente, dialoga com os marcadores da impureza, da bastardia e do tensivo para problematizá-los. Corroborando as entonações de Jesús Martín-Barbero, do consumo como forma de dominação chega-se à dominação como uma forma de consumo. Nessa direção, os paradoxos da (des)possessão são chaves de análise do capitalismo, no qual uma ordem de consumo sideralizada e afetual é posta em circulação, ancorada, como advogado por Paul Preciado, na produção e disseminação em larga escala de medicamentos e audiovisualidades cujo objetivo é designar modos corretos e compulsórios de gozar.
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