Crise de signo - O símbolo no teatro de Maeterlinck

Autores

  • Gérard Dessons Université de Paris 8

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v5i10p70-81

Palavras-chave:

Maeterlinck, Poética, Signo, Símbolo, Teatro

Resumo

Tradução de Maria de Jesus Cabral (Universidade de Lisboa - FLUL)

A obra de Maurice Maeterlinck apresenta a característica paradoxal de ser considerada como uma das mais importantes do movimento simbolistas enquanto, ao mesmo tempo, ela participa da invenção de um tipo de símbolo – o símbolo da obra – que se revela crítico do simbolismo em geral. Contrariamente ao símbolo do dicionário, que fundamenta seu valor na universalidade, o símbolo da obra tira seu valor de sua especificidade. Assim, em A Morte de Tintagiles, a porta, objeto simbólico por excelência, perde seu valor universal de passagem entre dois mundos, para ganhar uma função: fazer da linguagem, em seu próprio fraseado, o lugar dramático de uma comunicação impossível.

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Biografia do Autor

  • Gérard Dessons, Université de Paris 8

    Gérard Dessons é professor de língua e literatura francesas na Universidade Paris 8 e dedicou vários trabalhos à poética, à teoria da linguagem e à teoria de arte. Publicou notadamente Maeterlinck, le théâtre du poème (2005, reeditado em 2016), Benveniste ou l'invention du discours (2006), Rembrandt ou l'odeur de la peinture (2006), L'Art et la manière (2009), La Manière folle (2010), Le Poème (2011) et La Voix juste. Essai sur le bref (2015).

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Publicado

2017-04-11

Como Citar

Dessons, G. (2017). Crise de signo - O símbolo no teatro de Maeterlinck. Non Plus, 5(10), 70-81. https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v5i10p70-81