Benveniste e Baudelaire: linguística e poesia

Autores

  • Fernando Silva e Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v1i2p49-60

Palavras-chave:

Émile Benveniste, Charles Baudelaire, linguística, poesia.

Resumo

Este artigo trata dos manuscritos de Émile Benveniste sobre a poesia de Charles Baudelaire. Recentemente publicados (2011), eles causaram comoção na comunidade linguística. Ao explorar a poesia de Baudelaire, Benveniste apresenta sua concepção do funcionamento da linguagem poética e de que maneiras ela pode ou não ser estudada pela linguística. Aborda-se aqui a concepção de poesia teorizada pelo autor e algumas de suas análises de poemas de Baudelaire. O estudo aponta para uma concepção ambivalente de poesia nos manuscritos: em parte extremamente conservadora, em parte indicando as bases para uma teoria inovadora do discurso poético.

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Biografia do Autor

  • Fernando Silva e Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    Graduado em licenciatura em letras com ênfase em língua francesa e literaturas de língua francesa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestrando do programa de pós-graduação da mesma universidade na área Teorias do Texto e do Discurso.

Referências

BARTHES, Roland (org.). Langages nº 12: linguistique et littérature. Paris: Larousse, 1968.

BAUDELAIRE, Charles. Les fleurs du mal. Paris: Gallimard, 1964.

BENVENISTE, Émile. Baudelaire. Paris: Lambert-Lucas, 2011.

LAPLANTINE, Chloé. Émile Benveniste: poétique de la théorie. Paris: Ecole doctorale Pratiques et Théories du sens, 2008 (tese de doutorado).

MESCHONNIC, Henri. Critique du rythme: anthropologie historique du langage. Lagrasse: Verdier, 1982.

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Publicado

2012-11-29

Edição

Seção

ESTUDOS LITERÁRIOS

Como Citar

Silva, F. S. e. (2012). Benveniste e Baudelaire: linguística e poesia. Non Plus, 1(2), 49-60. https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v1i2p49-60