A política e a estética em Lixo Extraordinário: dano, dissenso e desidentificação

Autores

  • Angela Cristina Salgueiro Marques UFMG
  • Gustavo Senna

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2013.69823

Palavras-chave:

Política, Estética, Dissenso, Catadores, Documentário.

Resumo

Este artigo pretende, a partir das reflexões do filósofo Jacques Rancière, construir uma análise para o documentário Lixo Extraordinário. Busca-se entender as bases estéticas do conceito de política e percebê-las no documentário. Nosso principal objetivo é ver como se constituem “cenas de dissenso” a partir de algumas ações das personagens, destacando o modo como a criação de cenas polêmicas irrompem em um mundo comum estabelecido, desestabilizando-o. Acreditamos ser possível relacionar a figura dos “sem-parte” com as ações dos catadores de lixo, localizando-os como seres marginalizados capazes de produzir discursos e de iniciar um processo de subjetivação política ao não se identificarem com aquilo que representa ser um catador de lixo. Nesse movimento, explicita-se um dano e procura-se apreender os movimentos dos personagens na busca de uma ruptura com o lugar e nome que lhes foi discursivamente imposto.

 

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Biografia do Autor

  • Angela Cristina Salgueiro Marques, UFMG
    Doutora em Comunicação Social pela UFMG. Professora do Programa de Pós-graduação dessa mesma instituição. Pesquisadora do CNPq.
  • Gustavo Senna
    Estudante de Iniciação Científica e graduando do Curso de Comunicação Social da UFMG.

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Publicado

2013-12-30

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

A política e a estética em Lixo Extraordinário: dano, dissenso e desidentificação. (2013). Novos Olhares, 2(2), 6-17. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2013.69823