O Cantor de Jazz e Tempos Modernos: advento da fala no cinema e na obra de Chaplin

Autores

  • Rafael Eduardo Gallo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2014.90218

Palavras-chave:

Cinema, Som, Cinema Falado, Charles Chaplin, O Cantor de Jazz

Resumo

O advento do cinema falado representou uma série de transformações e embates técnicos, estéticos e ideológicos. Para muitos teóricos e cineastas do período, a introdução da fala nos filmes poderia ameaçar a formação de uma linguagem artística específica do cinema, calcada até então no uso de imagens em movimento e da montagem. O sucesso de O Cantor de Jazz (Alan Crosland, 1927) demarcou o início do cinema falado como padrão da indústria. Um de seus maiores opositores, Charlie Chaplin, resistiria ao uso da voz por mais nove anos, até lançar Tempos Modernos (Charlie Chaplin, 1936), filme no qual pela primeira vez o Vagabundo, seu alter ego, fala. O presente texto procura comparar as cenas em que a voz se revela nos dois filmes, a fim de compreender as representações simbólicas de um embate entre a defesa da fala como enriquecimento para o cinema e a oposição à sua hegemonia.

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Biografia do Autor

  • Rafael Eduardo Gallo

    Graduado em Música: Composição e Regência, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Mestrando do Programa de Pós-graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Universidade de São Paulo (USP). E-mail: contatorafaelgallo@gmail.com

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Publicado

2014-12-18

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

O Cantor de Jazz e Tempos Modernos: advento da fala no cinema e na obra de Chaplin. (2014). Novos Olhares, 3(2), 239-246. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2014.90218