Partidas

luto, ritos e memória

Autores

  • Maria Cristina Castilho Costa Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2018.149075

Palavras-chave:

Luto, Imagem, Memória, Ritos, Antígona

Resumo

Este artigo estuda aspectos psicossociais da cultura em importantes momentos da existência humana, como a morte e o desenvolvimento da subjetividade e individuação, enfocando os sentimentos, emoções e conflitos que cada uma dessas etapas faz emergir. Nesse contexto, aborda como mitos, ritos, símbolos e linguagens possibilitam elaborar esses processos de um ponto de vista individual e coletivo, permitindo a superação dos conflitos e ambivalências que os acompanham. Nesse processo, meios e linguagens, bem como a construção da memória, se tornam especialmente importantes. Autores como Jacques Lacan, Sigmund Freud e Roland Barthes, entre outros, dão suporte teórico às análises. O mito de Antígona, transcrito na obra de Sófocles, ajuda a desenvolver o tema.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Maria Cristina Castilho Costa, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Doutora e mestre em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista e graduada em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Referências

ARIÉS, P. O homem diante da morte: a morte que se tornou selvagem. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990. v. 2.

BARTHES, R. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

CASSIRER, E. Ensaios sobre o homem. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

COSTA, C. A imagem da mulher: um estudo de arte brasileira. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2002.

COSTA, M. C. C. O retrato feminino na pintura brasileira (1800-1950) do realismo ao romantismo: análise estética e sociológica. 1985. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1985.

ELIADE, M. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1972.

FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1981.

FREUD, S. Luto e melancolia. São Paulo: Cosac Naify, 2011.

LACAN, J. O estádio do espelho como formador da função do eu. In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 96-103.

SILVEIRA, N. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992.

SOUZA, C. D. As representações da morte na arte geométrica grega do século VIII a. C: expressões de identidade coletiva ou individual? In: ORTEGA, A. M.; PELOGGIA, A. U. G. (Orgs.). Entre o arcaico e o contemporâneo. São Paulo: Iglu, 2015. p. 81-118.

VOVELLE, M. A história dos homens no espelho da morte. In: BRAET, H.; VERBEKE, W. A morte na Idade Média. São Paulo: Edusp, 1996a. p. 11-26.

VOVELLE, M. Les âmes du pugatoire, ou le travail du deuil. Paris: Gallimard, 1996b.

Downloads

Publicado

2018-12-10

Edição

Seção

ARTIGOS