A literatura brasileira pede licença: entramos na literatura mundial?

Autores

  • Lohanna Machado Universidade de São Paulo
  • Umberto Cunha Neto Universidade de São Paulo
  • Wanderley Corino Nunes Filho Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2018.153092

Resumo

Causou entusiasmo a enxurrada de eventos celebrando a literatura brasileira a nível internacional nesse início de século. Para citar alguns, houve a atuação do projeto Conexões, os editais de bolsas da Biblioteca Nacional, especialmente o de incentivo à tradução, a Machado de Assis Magazine, a reformulação do programa de Leitorado, a abertura de novos Centros Culturais Brasileiros, a atuação de redes de brasilianistas como a REBRAC, BRASA, ABRE, incontáveis eventos acadêmicos tematizando a cultura brasileira, as participações em grandes feiras como país homenageado, caso de Frankfurt, Salão do Livro de Paris, Feira do livro de Guadalajara, além da Europalia e do Ano do Brasil na França e Portugal. Trata-se de um grande esforço conjunto mobilizando diversos agentes e instituições e que se justifica na crença de que através dessas operações estaríamos conquistando espaço numa República Mundial das Letras que até então não nos reconhecia, pedindo licença para entrar.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Lohanna Machado, Universidade de São Paulo

    Doutoranda em Literatura Brasileira pela USP desenvolvendo o projeto que leva o título provisório de "Recepção e difusão da literatura brasileira fora do Brasil hoje: diagnóstico e crítica" sob orientação de Jefferson Agostini Mello. Mestre em Estudos Literários pela UFPR. Dissertação "O pobre-diabo na literatura brasileira: de José Paulo Paes a Chico Lopes" defendida em junho/2016 e orientada por Patrícia Cardoso. Bacharela em Estudos Literários/Francês pela UFPR. Monografia 'Inspiração machadiana, ironia e ardis implícitos à narrativa memorialista de 'Leite derramado', de Chico Buarque' defendida em 12/2013 e orientada por Sandra Stroparo. Licenciada em Letras/Português pela UFPR, orientada por Fernando Cerisara Gil. Três anos de iniciação científica sob orientação de Rejane Pivetta (indústria cultural) e Fernando Gil (formação do romance brasileiro). Membro da Comissão Editorial da revista Opiniães (B5) Parecerista na revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (B3) e na revista Versalete (B4). Pesquisas e publicações nos seguintes temas: recepção da literatura brasileira fora do Brasil; indústria cultural; relações de poder entre centro e margem; pobres-diabos; memória; ironia; estigma; identidade; prosa brasileira do século XIX aos contemporâneos.

Downloads

Publicado

2018-12-20

Como Citar

A literatura brasileira pede licença: entramos na literatura mundial?. (2018). Opiniães, 13, 19-21. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2018.153092