Reflexões sobre a comunicação e a aprendizagem como constituintes da inovação nas organizações

Autores

  • Tainah Veras Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Maria Eugênia Porém Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2019.160425

Palavras-chave:

Inovação, Comunicação, Aprendizagem, Organizações

Resumo

O artigo visa refletir, por meio de pesquisa qualitativa com levantamento bibliográfico, sobre a comunicação e a aprendizagem como constituintes da inovação nas organizações, enfocando maneiras de compreender o conceito para além de uma perspectiva meramente econômica e utilitarista. Entre os resultados encontrados, destaca-se a necessidade dos sujeitos das organizações realizarem coletivamente leituras de mundo conscientes e humanas sobre a inovação, que prezem pela capacidade das pessoas de transformarem a realidade em que elas estão inseridas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Tainah Veras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

    • Doutoranda e Mestre em Comunicação na Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Unesp
    • Membro do grupo de pesquisa CIG (Comunicação Organizacional; Inovação e Gestão), também da Faac/Unesp
    • Especialista em Marketing e Comunicação pelo Instituto Nacional de Pós-Graduação (INPG)
    • Bolsista da Agência Unesp de Inovação através do convênio com o Santander Universidades
    • Professora das Faculdades Integradas de Bauru (FIB) no curso de Publicidade e Propaganda

  • Maria Eugênia Porém, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

    • Pós-doutora em Comunicação pela ECA/USP
    • Doutora em Educação e Mestre em Comunicação pela Unesp
    • Especialista em Comunicação, Marketing e Negócios pela Universidade de Marília
    • Professora assistente doutora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) 
    • Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação Organizacional, Inovação e Gestão (CIG).Bolsista CNPq, Modalidade/Categoria: EXP-SA-AS, no Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae (2016-2017) e (2019/2020)

Referências

BADILLO, P. Y. Les théories de l’innovation revisitées: une lecture communicationnelle et interdisciplinaire de l’innovation? Du modèle <<Émetteur>> au modèle communicationnel. Les Enjeux de l’information et de la communication. n. 14/1. 2013. p. 19-34. Disponível em: ˂www.cairn.info/revue-les-enjeux-de-l-information-et-de-la-communication-2013-1-page-19.htm˃. Acesso em: 15 ago. 2015.

CARNEIRO, M. Mitos e verdades sobre inovação 1 – é meio e não fim. Insights and Thoughts. 2013. Disponível em: https://insightsandthoughts.com.br/2016/04/13/mitos-e-verdades-sobre-inovacao-1-e-meio-nao-fim/ . Acesso em 26 jul. 2019.

CLAVER, E. et al. Organizational culture for innovation and new technological behavior. The Journal of High Technology Management Research, v. 9, n. 1, 1998.

D’ALMEIDA, N.; ANDONOVA, Y. A comunicação das organizações. Anuário Unesco/Metodista de Comunicação Regional, 12, n. 12, jan/dez. 2008. p. 31-42.

DIAZ-ISENRATH, M. C. Máquinas de pesquisa: o estatuto do saber no capitalismo informacional. 2008. Tese de Doutorado em Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade de Campinas, Campinas, 2008.

FAGERBERG, J. Innovation: a guide to the literature. Centre of Technology, Innovation and Culture, University of Oslo. oct. 2003. Disponível em: https://

smartech.gatech.edu/handle/1853/43180 . Acesso em: 22 nov. 2015.

FAUSTO NETO, A. Comunicação das organizações: da vigilância aos pontos de fuga. In: OLIVEIRA, I. L.; SOARES. A. T. N. Interfaces e tendências da comunicação no contexto das organizações. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2008. p. 39-64.

FIORI, E. M. Prefácio. In: FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1987.

FONTENELLE, I. A. Para uma crítica ao discurso da inovação: saber e controle no capitalismo do conhecimento. RAE, v. 52,n. 1, p. 100-108, jan/fev, 2012.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 7. ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1983.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996.

GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar e aprender com sentido. 2 ed. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2011.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

GODIN, B. Innovation: the history of a category. Working paper n. 1. Project on the Intellectual History of Innovation, Montreal, 2008. Disponível em: http://www.csiic.ca/PDF/IntellectualNo1.pdf . Acesso em: 04. out. 2015.

GODIN, B. Innovation: a conceptual history of an anonymous concept. Working Paper n. 21. Project on the Intellectual History of Innovation, Montreal, 2015. Disponível em: http://www.csiic.ca/PDF/WorkingPaper21.pdf . Acesso em: 10 jun. 2015.

GODIN, B. Innovation and Creativity: A Slogan, Nothing but a Slogan. Working paper n. 18. Project on the Intellectual History of Innovation, Montreal, 2014a. Disponível em: http://www.csiic.ca/PDF/CreativityEnglish.pdf. Acesso em: 20 ago. 2015.

GODIN, B. The vocabulary of innovation: a lexicon. Working paper no. 20. Project on the Intellectual History of Innovation. Montreal, 2014b. Disponível em: http://www.csiic.ca/PDF/LexiconPaperNo20.pdf . Acesso em: 10 out. 2015.

GUARALDO, T. S. B. Práticas de informação e leitura: mediação e apropriação da informação nas cartas de leitores de um jornal popular do interior de São Paulo. 2013. Tese de Doutorado na Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília, 2013.

JUCEVICIUS, G. Innovation culture: the contestable universality of the concept. Social Sciences, n. 4 (58), p. 7-19, 2007.

JUCEVICIUS, G. Culture vs. cultures of innovation: conceptual framework and parameters for assessment. In: TSUI, E (Org). Proceedings of the 7th International Conference on Intellectual Capital, Knowledge Management & Organisational Learning. The Hong Kong Polytechnic University, Hong Kong, 2010. p. 236-244.

MARCHIORI, M (Org). Comunicação em interface com cultura. Rio de Janeiro: Editora SENAC, 2013.

MESSINA, G. Mudança e inovação educacional: notas para reflexão. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.114, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S0100-15742001000300010&lng=pt&nrm=iso . Acesso em: mai. 2016.

REBECHI, C. N.; FIGARO, R. A comunicação no mundo do trabalho e a comunicação da organização: duas dimensões distintas. Animus, v. 12, n. 23, p. 1-21, 2013.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucro, capital, crédito, juros e o Ciclo Econômico. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.

SERRES, M. Hominescências: o começo de uma outra humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

SIEVERS, B. It is new, and has to be done!: socio-analytic thoughts on betrayal and cynicism in organizational transformation. Culture and Organization, v. 13, n. 1, p. 1-21, 2007.

SILVESTRIN, C. B.; OLIVEIRA, J. A de. Implicações sociais e políticas da comunicação organizacional: para quem é a teoria? In: SCROFERNEKER, C. M. (org). De qual comunicação organizacional estamos falando? . Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015.

SPINK, P. K O resgate da parte. Revista de Administração, v. 26, n. 2, p. 22-31, jun. 1991.

SPINK, P. K Organização como fenômeno psicossocial: notas para uma redefinição de psicologia do trabalho. Psicologia e Sociedade, v. 8, n. 1, p. 174-92, 1996.

STOFFREGEN, D. C. Principios estratégicos para la intervención. Revista Académica de Comunicación y Ciencias Sociales- Metacomunicación, ano 3, n. 6, jan. – jun. 2014. Disponível em: https://revistametacomunicacion.files.wordpress.com/2011/10/

mt6-art1.pdf . Acesso em: jun. 2016.

Downloads

Publicado

2020-01-31

Como Citar

Reflexões sobre a comunicação e a aprendizagem como constituintes da inovação nas organizações. Organicom, [S. l.], v. 16, n. 31, p. 102–112, 2020. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2019.160425. Disponível em: https://revistas.usp.br/organicom/article/view/160425.. Acesso em: 28 mar. 2024.