Camelôs, flanelinhas e os outros: privatização de espaços públicos

Autores

  • Décio Rigatti Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i17p41-67

Resumo

Este trabalho pretende examinar uma questão que, para uma boa parte das grandes cidades brasileiras, é bastante recente e diz respeito à crescente utilização dos espaços públicos por vendedores, sob diversas formas, transformando-os em espaços comerciais. Além dos resultados mais visíveis em termos da ocupação dos espaços, consideramos que este fenômeno possui um significado muito mais profundo enquanto processo efetivo de privatização do espaço público. Deste modo, essa privatização de espaços públicos representa, de fato, uma ruptura nas expectativas do que é acordado socialmente, sobre o que é público e o que é privado. Em nossa sociedade, na qual esta relação ainda não é muito clara e apresenta conflitos, este problema urbano passa a apresentar-se como mais uma de suas facetas. Como estudo de caso, examinaremos este processo para a área central de Porto Alegre/RS.

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Publicado

2003-06-30

Edição

Seção

Paisagem Urbana

Como Citar

Rigatti, D. (2003). Camelôs, flanelinhas e os outros: privatização de espaços públicos . Paisagem E Ambiente, 17, 41-67. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i17p41-67