Jardins do ocidente e do oriente: ordenamento ou recriação da paisagem

Autores

  • Cintia Maria Afonso Universidade Paulista. Curso de Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i40p107-132

Palavras-chave:

Arquitetura paisagística (espaços). Espaços livres. Jardins históricos. História do paisagismo.

Resumo

Este trabalho analisa a estrutura formal de jardins ocidentais e orientais, buscando identificar similaridades, adaptações e variações ao longo do tempo. O intercâmbio cultural e de ideias entre os povos também diz respeito aos jardins, já que princípios de regularidade e simetria podem ser identificados em jardins do antigo Egito, Pérsia, Espanha, Índia, Itália e França. Já os antigos jardins chineses e japoneses seguem princípios baseados na compartimentação de espaços, assimetria e complementaridade de formas, retrabalhados nos jardins ingleses construídos a partir do século XVIII. A abordagem é direcionada à sequência ao longo do tempo mais do que à comparação de jardins de um mesmo período ou ao estudo de variações locais. Pretende-se que o conhecimento histórico possibilite a compreensão das transformações dos jardins, subsidiando atividades projetuais contemporâneas.

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Publicado

2017-12-15

Edição

Seção

História

Como Citar

Afonso, C. M. (2017). Jardins do ocidente e do oriente: ordenamento ou recriação da paisagem. Paisagem E Ambiente, 40, 107-132. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i40p107-132