Vitalidade urbana nos espaços públicos: um estudo na cidade do Porto, Portugal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2019.159243

Palavras-chave:

Jardim. Percepção. Morfologia urbana. Espaço público

Resumo

Este artigo se propôs a analisar a relação entre a morfologia espacial e a percepção dos usuários. O intuito foi o de compreender, que aspectos indicados pela literatura são percebidos pelos usuários e como isso influencia a vitalidade de um espaço público. O estudo de caso, contou com o uso de mapeamentos comportamentais centrados no lugar, levantamentos físicos in loco, além de registros fotográficos. Os resultados mostraram que espaços para sentar, o estado de conservação e manutenção, a presença de arborização e paisagismo, a estética do lugar, além das características de uso do solo do entorno, são percebidos pelos usuários e se refletem nas maneiras de utilização do lugar. Considera-se que, embora os elementos projetuais e a combinação desses seja um potencializador nos usos, a percepção que as pessoas têm do espaço e do entorno em que ele se encontra deve ser tomado como um referencial na proposição dos espaços públicos.

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Biografia do Autor

  • Trícia Caroline Santana, Universidade Federal Rural do Semi-Árido- UFERSA

    Prof. Adjunta do curso de Arquitetura e Urbanismo
    Universidade Federal Rural do Semi-Árido- UFERSA

    Graduação em Arquitetura e Urbanismo- Unama

    Especialização em Gestão Ambiental-UFRN

    Mestrado em Arquitetura e Urbanismo- UFRN

    Doutorado em Arquitetura e Urbanismo-UFRN

     

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Publicado

2019-08-21

Edição

Seção

Planejamento da Paisagem

Como Citar

Vitalidade urbana nos espaços públicos: um estudo na cidade do Porto, Portugal. (2019). Paisagem E Ambiente, 30(43), e159243. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2019.159243