Apontamentos sobre a recepção de Bertolt Brecht no Brasil via Anatol Rosenfeld

Autores

  • Alexandre Villibor Flory Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1982-88372013000200004

Resumo

Um dos capítulos mais importantes da recepção do teatro alemão no Brasil se iniciou em 1958, com a montagem de A alma boa de Setsuan. A encenação de muitas entre suas obras a partir de então colocou novas questões dramatúrgicas e teóricas num cenário aberto à experimentação estética e marcado pela dialética entre o teatro e o turbulento contexto social brasileiro da época. Grupos como o Arena, o Oficina e o CPC discutiram, atualizaram e articularam a obra de Brecht com suas próprias pesquisas. Como essa recepção, ontem como hoje no Brasil, é feita a partir dos mais diferentes referenciais teóricos e críticos, faz-se necessária a revisitação da crítica esclarecedora de Anatol Rosenfeld sobre Brecht. Profundo conhecedor de estética teatral, da teoria do teatro épico, da obra de Brecht e do teatro brasileiro, Rosenfeld tem papel decisivo em vários debates em torno de sua obra e de sua influência no teatro brasileiro. Nesse artigo, a partir de questões que surgem da recepção contemporânea de Brecht, pretendemos acompanhar algumas etapas desse percurso na obra de Rosenfeld, que é tanto teórico como histórico e crítico e se constitui como um dos mais lúcidos e atuais estudos sobre Brecht e o teatro brasileiro.

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Publicado

2013-12-01

Edição

Seção

Literatura/ Cultura - Literatur-/Kulturwissenschaft

Como Citar

FLORY, Alexandre Villibor. Apontamentos sobre a recepção de Bertolt Brecht no Brasil via Anatol Rosenfeld . Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 16, n. 22, p. 55–83, 2013. DOI: 10.1590/S1982-88372013000200004. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/80104.. Acesso em: 10 abr. 2024.