Arte como forma da moral

Um ensaio sobre O anjo azul e A Morte em Veneza

Autores

  • Pedro Spinola Pereira Caldas Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/1982-88372237102

Palavras-chave:

forma, Thomas Mann, Heinrich Mann, Morte em Veneza, O anjo azul

Resumo

Este artigo pretende compreender como, para Thomas Mann, a arte é uma forma da moral, e não um instrumento moral. Esta afirmação adquire sentido a partir de seu contexto específico, isto é, a partir do diálogo tenso entre Thomas Mann e seu irmão, Heinrich Mann. Explorando uma possibilidade de análise não feita no estudo de Helmut Koopmann sobre os dois irmãos, pretende-se, neste artigo, comparar O anjo azul com A Morte em Veneza, uma vez que ambas as obras, sendo a primeira uma sátira e a segunda, uma tragédia, têm no problema da forma um elemento central de seu argumento. Neste sentido, a caracterização de Aschenbach como “herói da fraqueza” se distinguirá da caracterização de Unrat como “tirano” a partir da estrutura temporal subjacente à caracterização de ambos os personagens.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2019-02-22

Edição

Seção

Dossiê: Literatura e Teoria da História

Como Citar

Arte como forma da moral: Um ensaio sobre O anjo azul e A Morte em Veneza. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 22, n. 37, p. 102–128, 2019. DOI: 10.11606/1982-88372237102. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/155118.. Acesso em: 29 mar. 2024.