História, literatura e antropologia no Iluminismo tardio alemão

Autores

  • André de Melo Araújo Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.11606/1982-883722376

Palavras-chave:

Antropologia literária, História universal, Iluminismo tardio alemão, Friedrich Schiller, Os bandoleiros (1781)

Resumo

Ao analisar o drama Os bandoleiros (1781), de Friedrich Schiller, este artigo defende a tese segundo a qual o pensamento antropológico desenvolvido à época do iluminismo tardio alemão serve de fundamento não apenas para os discursos médico e historiográfico, mas também para uma parcela significativa da produção literária do período. Para tanto, na primeira seção deste artigo, investigam-se as bases de formação da cultura letrada e, particularmente, da cultura médica alemã na segunda metade do século XVIII, bem como as discussões à época vigentes em torno do conceito de antropologia. Na segunda e na terceira seções, discutem-se as tendências da pesquisa contemporânea que exploram os pontos de contato entre o conhecimento histórico, o pensamento antropológico e a produção literária no século das Luzes. Esses passos fundamentam a tese aqui defendida e segundo a qual o modo de representação literária operado por Schiller em Os bandoleiros é expressão direta do projeto de compreensão – em termos antropológicos – das totalidades integradas do homem e da história da humanidade.

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Publicado

2019-02-22

Edição

Seção

Dossiê: Literatura e Teoria da História

Como Citar

História, literatura e antropologia no Iluminismo tardio alemão. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 22, n. 37, p. 6–25, 2019. DOI: 10.11606/1982-883722376. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/155113.. Acesso em: 28 mar. 2024.