Robert Schumann e a tradução: criação poética, simultaneidade e movimento

Autores

  • João Azenha Junior USP; FFLCH; Departamento de Letras Modernas; Área de Alemão

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1982-88372012000100011

Palavras-chave:

Robert Schumann, Escritos sobre a Música e os Músicos, tradução

Resumo

Este trabalho examina os Escritos sobre a Música e os Músicos, do compositor alemão Robert Schumann, em especial as resenhas escritas entre 1834 e 1836, com vistas a identificar ecos das principais ideias sobre linguagem e tradução desenvolvidas na Alemanha entre o final do séc. XVIII e o início do séc. XIX. Os eixos escolhidos para construir essa ideia são os eixos do sujeito e do tempo perpassados pela noção de movimento. Do primeiro, destaca-se a ancoragem vertical, personalíssima, operada no interior do sujeito que transita de um sistema sígnico para outro, que traduz seus pensamentos, ou ainda que empreende a passagem de uma língua para outra. Do segundo, tem-se em conta a configuração desse mergulho num produto que desmantela as barreiras do tempo e, de um só golpe, contemporiza o passado e inclui o futuro.

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Publicado

2012-07-01

Edição

Seção

Estudos de Tradução - Übersetzungswissenschaft

Como Citar

AZENHA JUNIOR, João. Robert Schumann e a tradução: criação poética, simultaneidade e movimento . Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 15, n. 19, p. 213–230, 2012. DOI: 10.1590/S1982-88372012000100011. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/39803.. Acesso em: 23 abr. 2024.