Vazio e fastio em Faserland, de Christian Kracht

Autores

  • Daniel R. Bonomo Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1982-88372014000100068

Resumo

Christian Kracht é hoje, se não dos melhores, certamente dos mais comentados autores da ficção de língua alemã. Seu trajeto recua a 1995, ano da publicação de Faserland, o primeiro romance, que aliás distinguiu as balizas daquela que, nessa década, se chamou Popliteratur. Mas, seja a hora zero de uma obra composta de outros bons momentos, seja o ponteiro literário de uma geração, Faserland não é só exemplo pop, tem merecido constantes leituras, sempre novas tiragens, abordagens críticas e assim também a atenção da historiografia literária. No romance são narrados alguns poucos dias da vida narcotizada de um jovem endinheirado e meio sem rumo, do Norte ao Sul da Alemanha, até a Suíça. Nada extraordinário, nenhuma grande peripécia, nenhuma aventura, senão a impressão de um vazio todo presente e o fastio, força do aborrecimento. No texto, investigo que espécie de aborrecimento produz Faserland.

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Publicado

2014-06-01

Edição

Seção

Literatura/ Cultura - Literatur-/Kulturwissenschaft

Como Citar

Vazio e fastio em Faserland, de Christian Kracht . Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 17, n. 23, p. 68–82, 2014. DOI: 10.1590/S1982-88372014000100068. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/84038.. Acesso em: 28 mar. 2024.