Militâncias culturais em contextos de violência rotinizada na zona oeste do Rio De Janeiro (Brasil) e em Guerrero (México)

Autores

  • Simone Gomes Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2018.147250

Resumo

O texto analisa militâncias culturais em contextos de alto grau de coerção e violência, onde atores armados se instalaram ostensivamente. Assume-se, portanto, que tais espaços seriam adversos para os militantes, que nesse trabalho, são homens e mulheres de idades entre 19 a 29 anos. Empiricamente, abordaremos parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Brasil, e o estado de Guerrero, no México, semelhantes pela convergência de pobreza e violência. A hipótese principal do trabalho foi que a (iminência da) violência auxilia a compreensão da (ausência de) militância. A fim de verificá-la, foi realizada uma pesquisa empírica nos lugares supramencionados, para traçar as bases comuns e divergentes das estratégias contestatárias desses militantes e uma pesquisa bibliográfica. Dessa maneira, foi possível constatar o quanto as opções de militância ora se radicalizam nessas regiões, ora se organizam em resistências culturais e mais ocultas através de pautas que não digam respeito à segurança pública e nem sempre manifestadas como documentado pela literatura dos movimentos sociais.

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Biografia do Autor

  • Simone Gomes, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

    Doutora em Sociologia pelo IESP-UERJ. Professora do Departamento de Sociologia da UFPel.

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Publicado

2018-11-24

Edição

Seção

Dossiê: "Teoria Social Urbana e Direito à Cidade: um debate interdisciplinar"

Como Citar

Gomes, S. (2018). Militâncias culturais em contextos de violência rotinizada na zona oeste do Rio De Janeiro (Brasil) e em Guerrero (México). Plural, 25(2), 112-127. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2018.147250