Continuidade, ruptura ou o quê? Repensando interpretações sobre a urbanização paulistana de fins do XIX

Autores

  • Fraya Frehse Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2001.75750

Palavras-chave:

São Paulo (cidade), urbanização (história), século XIX, historicidade, significação.

Resumo

Com base em considerações de Claude Lévi-Strauss sobre a categoria de historicidade, cabe analisar interpretações sobre a urbanização paulistana de fins do século XIX. Trata-se de um contexto que instiga o pensamento social pela aparente linearidade do seu desenvolvimento histórico, em meio à instensidade das mudanças socioeconômicas, demográficas, físicas e urbanísticas em curso na cidade sobretudo a partir dos anos 1870, no bojo da prosperidade crescente das exportações cafeeiras paulistas e da crise final da escravidão no país. O que cada estudioso ressaltará, quanto à linearidade do processo, depende eminentemente da "significação" que tais ou quais propriedade do universo em questão terão para ele, inserido que está em um "sistema de referências" definido.

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Biografia do Autor

  • Fraya Frehse, Universidade de São Paulo

    Mestre e dutoranda em Antropologia Social na USP; bolsista FAPESP e pesquisadora do Núcleo de Antropologia Urbana da USP

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Publicado

2001-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Frehse, F. (2001). Continuidade, ruptura ou o quê? Repensando interpretações sobre a urbanização paulistana de fins do XIX. Plural, 8, 87-120. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2001.75750