Otimização das superfícies dos implantes: plasma de titânio e jateamento com areia condicionado por ácido - estado atual

Autores

  • Evandro Scigliano AMARANTE Universidade de Santo Amaro; Faculdade de Odontologia; Disciplina de Clínica Integrada
  • Luiz Alves de LIMA Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia; Disciplina de Periodontia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-74912001000200015

Palavras-chave:

Implante dentário endósseo, Titânio, Osseointegração

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar os resultados da literatura publicada sobre superfícies de implantes tratadas com plasma de titânio (TPS) e jateadas com areia e tratadas com ácido (SLA). Isoladamente, a textura da superfície foi a característica mais marcante na promoção da osseointegração. Os estudos da topografia da superfície implantar no comportamento celular mostraram que o osso se deposita indistintamente em superfícies porosas ou lisas, seja em implantes de cerâmica, titânio, ou em ampla variedade de outras superfícies. A porosidade portanto, não é condição necessária para que ocorra aposição óssea, entretanto, desempenha um papel preponderante no percentual de aposição óssea sobre a superfície do implante, assim como na velocidade com que essa deposição ocorre. Nesta revisão destacou-se uma promissora superfície denominada SLA, tratada com jatos de areia (partículas pequenas) seguida de ataque ácido. Os resultados demonstraram que tanto a rugosidade como o tratamento químico das superfícies podem influenciar bastante a força superficial de cisalhamento (resistência oferecida à remoção). Estas características da superfície do titânio, além de otimizar o procedimento, podem ainda, por exemplo, permitir a colocação dos implantes em função mais precocemente e ampliar a gama de aplicações possíveis para osso alveolar de densidade inferior, ou favorecer sua aplicação em osso regenerado.

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Publicado

2001-06-01

Edição

Seção

Implantodontia

Como Citar

Otimização das superfícies dos implantes: plasma de titânio e jateamento com areia condicionado por ácido - estado atual. (2001). Pesquisa Odontológica Brasileira, 15(2), 166-173. https://doi.org/10.1590/S1517-74912001000200015