O sentido social do arranjo e ambiência em Amanã
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v20i34p160-179Palavras-chave:
Arranjo. Ambiência. Casa. Objetos. Pertencimento. Amazônia. Casas (Amazônia).Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo compreender os elementos e condições para que um espaço arquitetônico adquira o status de lar. Os sujeitos da pesquisa – moradores da comunidade Boa Esperança, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (AM) – me fizeram ampliar a perspectiva arquitetônica. O trabalho de campo foi desenvolvido por meio da estada na morada e pelo uso de entrevistas gravadas. O sentido social do arranjo é possibilitar a interação entre os residentes e não residentes da casa. Os elementos da ambiência dão suporte ao arranjo pretendido, conferindo a mobilidade e a estabilidade requeridas no contexto socioambiental. Mas o que torna lar uma casa de moradia para aqueles que ali residem é estar inserida no lago Amanã. “Minha casa é aqui dentro” resume o sentimento de pertencimento à região, que é o elemento que possibilita que esse espaço arquitetônico adquira o status de lar.Downloads
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