O trabalho informal na indústria de calçados: experiências e percepções dos agentes

Autores

  • Felipe Rangel Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i4p178-189

Palavras-chave:

informalidade, empreendedorismo, terceirização, indústria de calçados

Resumo

Neste texto pretendemos analisar o trabalho informal no setor calçadista noEstado de São Paulo e seu crescimento a partir dos processos de deslocamento industriale generalização da terceirização. Buscamos, também, verificar a influência dosdiscursos sobre empreendedorismo na valorização do trabalho autônomo. Para tanto,assumimos como recorte o estudo de unidades produtivas informais (bancas) em trêspolos produtivos do Estado marcados por grande informalidade: Franca, Jaú e Birigui.A partir de estudos de caso, buscamos conhecer as diversas condições de realização dotrabalho informal, dedicando especial atenção às manifestações do discursoempreendedor por parte dos trabalhadores. Se, por vezes, o trabalho autônomo informalnas bancas traveste-se de empreendedorismo, dando um verniz modernizador a umasituação de precariedade não mais vista como transitória, mas constituinte das novas eflexíveis formas de organização do trabalho, muitos são os casos em que a ocupação épercebida na sua evidente precariedade, tratando-se de uma espécie de“empreendedorismo por necessidade”.

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Biografia do Autor

  • Felipe Rangel, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
    Aluno de graduação em Ciências Sociais na UFSCar. Atua na área de Sociologia do Trabalho e Sociologia Econômica

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Publicado

2013-06-19

Como Citar

O trabalho informal na indústria de calçados: experiências e percepções dos agentes. (2013). Primeiros Estudos, 4, 178-189. https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i4p178-189