Primeiros Estudos
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<p>A <em>Primeiros Estudos - Revista de Ciências Sociais</em> é uma publicação eletrônica de caráter científico, operando em fluxo contínuo com volumes anuais, organizada por estudantes do campo de Ciências Humanas e Sociais. Seu objetivo é estimular e aproximar os jovens estudantes de todo o país do cotidiano de produção e publicação de artigos, resenhas e traduções com temas vinculados às três grandes áreas que compõem o curso de Ciências Sociais, a saber: Antropologia, Ciência Política e Sociologia.</p>Editora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulopt-BRPrimeiros Estudos2237-2423<p>Autorizo a <em>Primeiros Estudos - Revista de Graduação em Ciências Sociais</em> a publicar o trabalho (Artigo, Resenha ou Tradução) de minha autoria/responsabilidade, assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação on-line.</p> <p>Concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade e me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado e testo o ineditismo do texto enviado.</p> <p><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></p> <p><span style="font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;">Este trabalho está licenciado sob uma licença </span><a style="background-color: #ffffff; font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;" href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Attribution 4.0 International License</a><span style="font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;">. </span><span style="font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span></p> <p><span style="font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;">1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a </span><a style="background-color: #ffffff; font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;" href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_blank" rel="noopener">Licença Creative Commons Attribution</a><span style="font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;"> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</span></p> <p><span style="font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;">2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</span></p> <p><span style="font-family: 'Noto Sans', 'Noto Kufi Arabic', -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', Roboto, Oxygen-Sans, Ubuntu, Cantarell, 'Helvetica Neue', sans-serif;">3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.</span></p>Deslocamentos tradutórios: a relação inventiva entre os Yanomami e Claudia Andujar
https://revistas.usp.br/primeirosestudos/article/view/203780
<p><span style="font-weight: 400;">A obra de Claudia Andujar pode ser pensada a partir de inúmeros prognósticos da antropologia contemporânea. Aqui, a partir da exposição </span><em><span style="font-weight: 400;">Claudia Andujar: a luta Yanomami</span></em><span style="font-weight: 400;">, propomos uma leitura baseada nas concepções de Roy Wagner, de modo a enfatizar a capacidade humana de invenção criativa, que o estranhamento e a alteridade radical entre distintos universos de significados propiciam aos termos de uma relação. Sejam eles: os </span><em><span style="font-weight: 400;">xapiri</span></em><span style="font-weight: 400;"> e os xamãs ou Andujar e os Yanomami – em sua composição subjetiva, como é visto nos desenhos produzidos em “peles de papel”. Portanto, entre os termos, existem deslocamentos de analogias metafóricas, que estabelecem mediação, tornam visíveis as culturas e as objetivam através da tradução mútua dos universos de significados e da suspensão de seus pressupostos convencionados </span><em><span style="font-weight: 400;">a priori</span></em><span style="font-weight: 400;">. Linha argumentativa, que aqui, indicará um movimento que coloca em xeque os pressupostos convencionados pelo ocidente moderno.</span></p>
EnsaioAntropologiaFotografiaTraduçãoClaudia AndujarYanomamiLuara de Souza Ferreira AssumpçãoMatheus Ribeiro de SantanaJulia Rampazzo Cavalcanti
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2024-01-182024-01-18e00113001e0011300110.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00113001Erosão da democracia brasileira e o perfil autocrata: uma resenha de “Como as Democracias Morrem”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt
https://revistas.usp.br/primeirosestudos/article/view/203429
ResenhasDemocraciaErosãoBrasileiraHelder Souza da Silva
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2024-01-182024-01-18e00114002e0011400210.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00114002A Ciscolonialidade e o Transfeminismo
https://revistas.usp.br/primeirosestudos/article/view/204538
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">A cisheteronormatividade é o resultado do processo colonial euro-americano ao redor do globo. Esse processo impôs às sociedades, que anteriormente se organizavam de suas próprias formas, o modelo cisnormativo e binário eurocêntrico, o que acarretou hierarquizações e subjugações de gênero no mundo todo. Entretanto, na atualidade, em algumas culturas a denúncia sobre a não universalidade do modelo europeu está sendo feita e formas de organização anteriores à colonização estão sendo retomadas, com vistas a libertar as sociedades desse sistema de sexo/gênero tão oneroso a todos. Com isso, a partir de revisão bibliográfica discutiremos a tentativa de (re)construção de sociedades em que todos sejam livres para experimentarem e vivenciarem suas identidades, sexualidades e corpas de forma plural. Para tanto, téoricas têm demonstrado que o transfeminismo é ferramenta teórica e prática fundamental no combate ao ciscolonialismo. </span></p>
EnsaioCiscolonialidadeCisheteronormtividadeIdentidades pluraisTransfeminismoGabrielle Silva
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2024-01-182024-01-18e00113002e0011300210.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00113002As representações do “otário” na lógica da malandragem: uma abordagem comparativa entre cinema e literatura
https://revistas.usp.br/primeirosestudos/article/view/203036
<p><span style="font-weight: 400;">O presente ensaio propõe-se a uma reflexão sobre as categorias “malandro” e “otário” a partir de uma abordagem comparativa entre o romance “Cidade de Deus” (1997) e o filme “A Vizinhança do Tigre” (2014). Retomando a linha de pensamento sobre o tema, aberta por Antônio Candido, aqui é explorada a tese de que a representação do “otário” nas obras em questão materializa um expoente para violência gerada pela inadequação do malandro na estrutura social. Conclui-se, portanto, que a representação do “ser otário” constitui um território de paz inalcançável, posto que a malandragem propõe a subversão dos ideais desenvolvimentistas por meio da exacerbação da violência.</span></p>
ArtigosmalandragemrepresentaçõesnarrativasliteraturacinemaKauan Weslley Nicholas de SouzaWelington Vieira de Novaes
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2024-01-182024-01-18e00112001e0011200110.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00112001A Revolução de Jasmin entre rupturas e continuidades
https://revistas.usp.br/primeirosestudos/article/view/203375
<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo reflete sobre processos de ruptura e continuidade a partir da Revolução de Jasmim – as movimentações tunisianas da Primavera Árabe. Analisamos a relação entre a autoimolação de Mohamed Bouazizi após conflitos com a guarda tunisiana e sua imagem, seguida de uma seção de narrativas apresentadas pelo jornal britânico The Guardian, pensando as representações do episódio e de seus efeitos na mídia Ocidental e considerando as relações Oriente/Ocidente. Por fim, investigamos o contexto sociopolítico a fim de pensar o contexto colonial, a construção das identidades de colonizador e colonizado e os limites que colocam às mudanças. Aponta-se para rupturas na esfera simbólica, como a mudança do regime político, e continuidades no campo econômico, dada a dependência da Tunísia de investimentos estrangeiros e a continuidade da pobreza e desemprego, sobretudo de jovens universitários e moradores de cidades pequenas.</span></p>
Artigosrelações coloniaisdiscurso jornalísticoTunísiaPrimavera ÁrabeRevolução de JasminLarissa Docal SpinaShiro Takeuti
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2024-01-182024-01-18e00112002e0011200210.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00112002E-People: juventudes em rede
https://revistas.usp.br/primeirosestudos/article/view/e_people
<p><span style="font-weight: 400;">Um pouco antes da pandemia de Covid-19 uma nova cultura juvenil ligada à internet já estava surgindo. Tal cultura teve um </span><em><span style="font-weight: 400;">boom</span></em><span style="font-weight: 400;"> de crescimento ainda maior por conta do uso da rede social TikTok e do isolamento social da pandemia, fazendo com que jovens ficassem mais tempo em casa e usassem mais redes sociais para se comunicar. A emergência e proliferação da cultura por meio da internet não é algo novo, assim como as culturas juvenis que outrora foram classificadas como subculturas ou tribos urbanas. Nesse trabalho buscou-se uma descrição sistemática dessa cultura conhecida como </span><em><span style="font-weight: 400;">E-Girls</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">E-Boys</span></em><span style="font-weight: 400;">: suas relações, seus comportamentos, sua produção cultural, assim como sua aparência, comunicação e seus recortes específicos.</span></p>
ArtigosSociologia DigitalSociologia das JuventudesCiberculturaCultura JuvenilE-PeopleEduardo Henrique Esteves Caniato Sávio
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2024-01-182024-01-18e00112003e0011200310.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00112003Ação coletiva e participação política: Experiências de jovens na passagem da adolescência para a vida adulta
https://revistas.usp.br/primeirosestudos/article/view/203566
<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo discute alguns resultados de uma pesquisa que investigou as práticas de participação de quinze jovens de 19 anos, ex-alunos de duas escolas estaduais da cidade de São Paulo. Foram realizadas, em 2020, entrevistas semiestruturadas individualmente com cada um desses jovens com objetivo de resgatar as suas vivências de participação como secundaristas, mapear as suas práticas participativas após a conclusão do Ensino Médio e identificar os sentidos atribuídos às suas experiências na passagem da adolescência para a vida adulta. Rejeita-se aqui o discurso de senso comum de que os jovens são apáticos politicamente: os relatos dos entrevistados evidenciam que esses jovens se inserem em um processo mais amplo de reconfiguração das ações coletivas e da participação política, que busca preservar a autonomia, a autenticidade e a subjetividade dos indivíduos, em um contexto de diversificação e fragmentação da experiência social.</span></p>
ArtigosParticipaçãoJovensEnsino MédioAutonomiaSara Martin Xavier
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2024-01-182024-01-18e00112004e0011200410.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00112004