A neurociência computacional no estudo dos processos cognitivos

Autores

  • Kae Leopoldo Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Experimental
  • Christina Joselevitch Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Experimental

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420160172

Palavras-chave:

cognição, neurociência computacional, memória, aprendizado, visão

Resumo

Nas últimas décadas o estudo de processos cognitivos vem sendo influenciado por duas tendências: a legitimação de diversas formas e níveis de estudo e a tentativa de integração multidisciplinar. A primeira teve grande importância na segunda metade do século XX, quando linhas de pesquisa na psicologia cognitiva e nas neurociências fortaleceram-se. Nesse sentido, destacam-se os três níveis de Marr (computacional, algorítmico e implementacional) como forma de estruturar o estudo dos processos cognitivos. A segunda tendência é mais recente e busca, apoiada na primeira, aprofundar o entendimento dos processos cognitivos em suas diversas escalas e integrar diversos paradigmas de estudos, buscando consiliência teórica. O intento deste artigo é apresentar a neurociência computacional e suas possíveis contribuições para a psicologia cognitiva, articulando, por meio dos três níveis de Marr, uma base teórica que explicite o papel de cada uma das disciplinas e as suas possíveis interações.

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A neurociência computacional no estudo dos processos cognitivos. (2018). Psicologia USP, 29(1), 40-49. https://doi.org/10.1590/0103-656420160172