Psicanálise e cultura pop: os mitos no contemporâneo

Autores

  • Gustavo Mano Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mário Corso Instituto APPOA
  • Amadeu de Oliveira Weinmann Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420160115

Palavras-chave:

psicanálise, cultura pop, mitos

Resumo

O que a cultura pop tem a dizer sobre os sujeitos de nosso tempo? Neste ensaio, os autores propõem uma via de leitura das produções da cultura pop apostando que, na contemporaneidade, ela floresce, no território tradicionalmente reservado à mitologia, como enunciante dos modos de subjetivação. Retomando a abordagem psicanalítica dos mitos a partir de Freud e Lacan, observa-se que a função de recobrir o Real do desamparo, em um tempo que se crê racionalista, passa a ser desempenhada por ficções que deixam rastros e possibilitam, através da variância e da repetição, desvelar a estrutura subjacente que lhes engendra. Por fim, propõe-se que, se essas produções são consumidas com tamanha voracidade, é porque dizem algo sobre os sujeitos que a elas se lançam - ou seja, sobre a subjetividade desta época.

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Psicanálise e cultura pop: os mitos no contemporâneo. (2018). Psicologia USP, 29(1), 78-86. https://doi.org/10.1590/0103-656420160115