Por uma história das políticas da psicanálise: institucionalização, formação e posicionamento político dos analistas

Autores

  • José Henrique Parra Palumbo Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Luiz Eduardo de Vasconcelos Moreira Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Christian Haritçalde Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420170071

Palavras-chave:

psicanálise, política, história, institucionalização

Resumo

Abordamos a história política da psicanálise como um movimento em torno de ideias e práticas psicológicas não para construir uma historiografia desse movimento, mas para esboçar uma narrativa de valor histórico sobre certos aspectos institucionais da psicanálise que indicam o modo pelo qual ela fez política em meio a sua institucionalização. Partimos do posicionamento político dos psicanalistas e suas teorias para delimitar algumas interpenetrações entre ambos, examinando três autores, Paul Federn, Otto Fenichel e Ernest Jones, passando em seguida à constituição do movimento psicanalítico e à propaganda da causa freudiana. Nossa hipótese é de que, apesar das diferentes posições e forças políticas dentro da psicanálise, elas convergiram em direção à defesa de uma causa. Assim, fica mais clara a constituição e a expansão do movimento psicanalítico durante suas primeiras cinco décadas rumo a uma aparente unificação.

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Por uma história das políticas da psicanálise: institucionalização, formação e posicionamento político dos analistas. (2018). Psicologia USP, 29(1), 96-105. https://doi.org/10.1590/0103-656420170071