Como crianças percebem, idealizam e realizam o lugar onde moram
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-65642008000300003Palavras-chave:
Criança, Apropriação, Cidade, Pobreza, AmbienteResumo
Este trabalho apresenta resultados de dois projetos, um de pesquisa e outro de extensão universitária, que se co-relacionam. Objetivaram conhecer os contextos de apropriação espaço-temporal de lugar e a implicação para a formação de seres cidadãos. Os sujeitos são crianças moradoras de uma região periférica de Florianópolis, em Santa Catarina. Utilizaram-se nos dois projetos métodos variados de investigação e intervenção. Entre eles, imersão em campo, observação livre e participante, entrevistas, passeios dirigidos, atividades lúdicas, desenhos e fotografias. Os recursos metodológicos comprovadamente demonstraram ser um importante modo de apreensão da realidade, já que alcançaram percepções e significações dos sujeitos. As fontes teóricas que fundamentaram a intervenção e a análise foram primordialmente originárias da Psicologia Ambiental. Os dados foram analisados qualitativamente. Os resultados demonstram que esses sujeitos têm identidade com a sua comunidade, porém, em relação aos outros lugares da cidade, verificou-se o fenômeno de guetificação e, conseqüentemente, desconhecem a cidade além dos limites de seu bairro. Viu-se como essa limitação dos e nos espaços da cidade reflete-se na constituição de sujeitos-cidadãos.Downloads
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Publicado
2008-09-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
Como crianças percebem, idealizam e realizam o lugar onde moram. (2008). Psicologia USP, 19(3), 295-316. https://doi.org/10.1590/S0103-65642008000300003