Oficinas expressivas: uma inclusão de singularidades

Autores

  • Flávia Helena Passos Pádua Instituto de Saúde
  • Maria de Lima Salum e Morais Instituto de Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000200012

Palavras-chave:

Saúde mental, Experimentações artísticas, Produção de subjetividades, Inserção social

Resumo

Este artigo pretende fazer uma reflexão crítica sobre as atividades artísticas realizadas nos serviços de saúde mental e nos diversos espaços sociais. Inicialmente, contextualiza-se como a loucura tem sido percebida socialmente, como o trabalho tem sido visto na forma de tratamento moral e como a assistência psiquiátrica modificou-se no decorrer da história. A seguir, problematizam-se as formas ainda exclusoras de realizar oficinas terapêuticas apenas em serviços de saúde mental e unicamente com a participação de pessoas que possuem transtornos mentais. Questiona-se também a clínica tradicional e cronificante. Discute-se, ainda, a segregação daqueles que desviam da serialização de subjetividades impostas pela sociedade de controle. As atividades expressivas propõem a inclusão de múltiplas singularidades. Além disso, busca-se um acolhimento às diversas formas de linguagem, não apenas aquelas restritas ao verbal, e a circulação de afetos e de produções artísticas em diversos territórios comunitários.

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Publicado

2010-06-01

Como Citar

Oficinas expressivas: uma inclusão de singularidades. (2010). Psicologia USP, 21(2), 457-478. https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000200012