Ampliação winnicottiana da noção freudiana de inconsciente

Autores

  • Leopoldo Fulgencio Pontifícia Universidade Católica de Campinas; Programa de Pós-Graduação em Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642013000100008

Palavras-chave:

Inconsciente, Recalque, Cisões, Modo de ser, Brincar

Resumo

Nesse artigo pretende-se analisar alguns desenvolvimentos que Winnicott propôs na compreensão do que é o inconsciente, em acréscimo à concepção freudiana do inconsciente reprimido e do recalque originário. Para Freud, o inconsciente diz respeito ao que ele encontrou no tratamento de seus pacientes neuróticos, para os quais o recalque é o mecanismo de defesa por excelência. Procura-se mostrar que Winnicott considera outros aspectos do inconsciente, que têm origem num momento em que o recalque ainda não existe como um mecanismo de defesa; que Winnicott desenvolveu a compreensão do que Freud havia intuído com sua noção de recalque originário, na consideração de acontecimentos, conteúdos e modos de ser que podem ser qualificados como inconscientes, tais como cisões, acontecimentos que foram vividos mas não puderam ser integrados ou experienciados como estando no campo de autonomia do self, bem como a aquisições de modos de ser-estar no mundo.

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Publicado

2013-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Ampliação winnicottiana da noção freudiana de inconsciente . (2013). Psicologia USP, 24(1), 143-164. https://doi.org/10.1590/S0103-65642013000100008