Processo artístico e processo psicanalítico

pensando com Morgan, Warhol, Herrmann e Freud

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e180121

Palavras-chave:

psicanálise, interpretação, arte, fotografia, psicanálise brasileira

Resumo

Há processos artísticos análogos a interpretações psicanalíticas? Para pensar esta questão, tomo séries fotográficas sobre dança produzidas por Barbara Morgan, depois apropriadas por Andy Warhol em serigrafias, e as considero como um único “caso clínico”. A análise desses processos artísticos, tomados em conjunto, dispara uma discussão sobre suas semelhanças com o processo interpretativo de uma psicanálise, instigando o pensamento sobre como e por que a disciplina psicanalítica é relevante para o campo das artes, para a crítica de arte e possivelmente também para as ciências sociais e humanas. Esta ideia é muito diferente daquela mais comum que se tem de “aplicar” as teorias psicanalíticas conhecidas ao estudo de obras de arte (entre outras relações que são feitas entre as duas áreas, mas que me parecem simplistas e metodologicamente incompatíveis). Apontam para esta articulação as conceituações dos psicanalistas brasileiros Fabio Herrmann e João Frayze-Pereira, entre outros autores.

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Publicado

2019-08-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Processo artístico e processo psicanalítico: pensando com Morgan, Warhol, Herrmann e Freud. (2019). Psicologia USP, 30, e180121. https://doi.org/10.1590/0103-6564e180121