A antropologia contribui para a pesquisa em psicanálise? Sobre o perspectivismo e a experiência psicanalítica

Autores

  • Thais Klein Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia
  • Julio Sergio Verztman Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia
  • Fernanda Pacheco-Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420170119

Palavras-chave:

pesquisa, antropologia, psicanálise, clínica

Resumo

O artigo visa discutir as implicações de certas questões colocadas pelo perspectivismo ameríndio para a experiência psicanalítica. Isso porque uma pergunta central do perspectivismo levantada por Viveiros de Castro pode ser deslocada para o campo psicanalítico, a saber: como criar condições para autodeterminação ontológica do outro quando todos nós temos nossos pressupostos ontológicos? Acompanhando a aposta do autor de que o antropólogo deve fazer uma descrição suficientemente boa, traça-se uma articulação com a experiência em psicanálise a partir de considerações suscitadas pela teoria winnicottiana. Por fim, para ilustrar as questões discutidas, apresenta-se um relato de experiência em pesquisa clínica a partir da psicanálise.

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Publicado

2018-12-31

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A antropologia contribui para a pesquisa em psicanálise? Sobre o perspectivismo e a experiência psicanalítica. (2018). Psicologia USP, 29(3), 404-411. https://doi.org/10.1590/0103-656420170119