O puro e o impuro no universo das concepções musicais de bandas de rock independente de Florianópolis (SC)

Autores

  • Tatyana de Alencar Jacques Universidade Montpellier III

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-77012007000200009

Palavras-chave:

rock independente, concepções musicais, indústria fonográfica, tecnologia

Resumo

Partindo de uma etnografia do rock independente da cidade de Florianópolis (SC), este artigo trata das concepções artísticas e das relações com a indústria fonográfica e com o mundo do trabalho dos músicos que constituem esse universo. Emerge dessas relações uma dicotomia entre o"puro" e o"impuro", em que a"pureza" aponta para a inventividade, a espontaneidade e a autenticidade do músico, valores centrais no rock, enquanto a"impureza" refere-se às restrições que as necessidades financeiras imprimem à sua liberdade criativa e à impregnação da música pela comercialização. Relaciono a elaboração dessa dicotomia às análises adornianas sobre indústria cultural. Em seguida, apresentando algumas visões críticas quanto a essas análises, busco perceber a relação do rock com a tecnologia da indústria fonográfica como algo constituinte do gênero.

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Publicado

2007-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Jacques, T. de A. (2007). O puro e o impuro no universo das concepções musicais de bandas de rock independente de Florianópolis (SC) . Revista De Antropologia, 50(2), 785-810. https://doi.org/10.1590/S0034-77012007000200009