“O Apache era o meu reverso” Entrevista com Roy Wagner

Autores

  • Florencia Ferrari Universidade de São Paulo
  • Iracema Dulley
  • Jamille Pinheiro Universidade de São Paulo
  • Luísa Valentini Universidadede São Paulo
  • Renato Sztutman Universidadede São Paulo
  • Stelio Marras Universidadede São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39652

Resumo

Agosto de 2011 foi um mês memorável para a antropologia brasileira. Seis diferentes universidades, espalhadas por todo o país, receberam o antropólogo norte-americano Roy Wagner. Passando por Belo Horizonte, Manaus, Florianópolis, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, Wagner realizou conferências sobre temas variados e participou de debates, alguns deles contando com a presença de índios brasileiros. Na UFAM, em Manaus, integrou uma mesa com três intelectuais indígenas: Bonifácio Baniwa, João Paulo Tukano e Higino Tuyuka, todos eles habitantes do alto Rio Negro. No Museu Nacional, no Rio de Janeiro, participou de um debate com Davi Kopenawa Yanomami e Maurício Ye’cuana, ambos da organização Hutukara (Roraima).1 Nas duas ocasiões, Wagner teve a oportunidade de discutir aspectos fundamentais das cosmologias indígenas ao abordar temas como mitologia e xamanismo, fazendo jus ao caráter dialógico que povoa seus escritos.

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Biografia do Autor

  • Florencia Ferrari, Universidade de São Paulo
    Graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1997), defendeu o mestrado em Antropologia Social com a dissertação Um olhar oblíquo contribuições sobre o imaginário ocidental sobre o cigano (USP, 2002) e o doutorado em junho de 2010 com a tese O mundo passa uma etnografia dos ciganos Calon e suas relações com os brasileiros , no mesmo departamento com bolsa da Fapesp e bolsa sanduíche no Department of Anthropology do University College of London, na posição de Honorary Research Assistant de março de 2008 a agosto de 2009, coberto pela Bolsa Alban e pela Fapesp. É membro do corpo editorial da Revista Sexta Feira - antropologia artes e humanidades e coordenadora editorial de antropologia na Cosac Naify, onde editou autores clássicos como Marcel Mauss, Pierre Clastres e Lévi-Strauss, e contemporâneos como Eduardo Viveiros de Castro, Manuela Carneiro da Cunha e Roy Wagner. Publicou o livro Palavra cigana - seis contos nômades (Cosac Naify, 2005), com o qual recebeu o prêmio Figueiredo Pimentel de Melhor livro reconto de 2005, da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil.

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Publicado

2012-08-24

Edição

Seção

Seção Especial

Como Citar

Ferrari, F., Dulley, I., Pinheiro, J., Valentini, L., Sztutman, R., & Marras, S. (2012). “O Apache era o meu reverso” Entrevista com Roy Wagner. Revista De Antropologia, 54(2). https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39652