A Festa de São Sebastião em Catingueira: transformações e permanências dez anos depois

Autores

  • Flavia Pires University of Sheffield

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39655

Palavras-chave:

Festa religiosa, trabalho de campo, Marcel Mauss, antropologia, catolicismo.

Resumo

Este artigo é um exercício de compreensão de uma festa religiosa católica e, ao mesmo tempo, é uma reflexão sobre o trabalho antropológico, na medida em que reapresenta textos já publicados. Estes estudos anteriores, baseados em trabalho de campo nos anos de 2000 e 2002, discorrem sobre como uma festa de padroeiro, particularmente um leilão de galinha assada, poderia ser iluminada a partir da teoria da dádiva de Marcel Mauss e de uma análise na qual a galinha era vista como uma representação cômica da sociedade. Entretanto, duas outras voltas à festa, em 2009 e 2010, trouxeram dados novos que complexificaram a análise. Em suma, este artigo reflete sobre festas e temporariedade e analisa o papel da pesquisa científica, vocalizando a questão da permanência e da validade do conhecimento antropológico.

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Publicado

2012-08-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pires, F. (2012). A Festa de São Sebastião em Catingueira: transformações e permanências dez anos depois. Revista De Antropologia, 54(2). https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39655