Don Juan, herói da modernidade

Autores

  • Aléxia Bretas Doutoranda do Departamento de Filosofia da FFLCH-USP e bolsista da FAPESP

Palavras-chave:

Don Juan, Herói, Modernidade, Amor, Inferno

Resumo

Se Benjamin tem razão quando afirma que para vivera modernidade é preciso uma constituição heróica, a figura de Don Juan está perfeitamente apta a isso. De Tirso de Molina a José Saramago, passando por Molière, Mozart, Hoffmann, Balzac, Baudelaire e Camus, o amante serial condenado ao inferno tem atravessado os séculos sem perder o fôlego, ou deixar de ser moderno. Seja como dândi, libertino, dissoluto,
conquistador, sedutor reflexivo, homem absurdo ou simplesmente Giovanni, sua atitude é invariavelmente pautada pelo imperativo que lhe vale o epiteto de burlador de Sevilha: a recusa em acatar como conduta de vida os ensinamentos morais compilados no Eclesiastes.

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Publicado

2018-12-12

Edição

Seção

Resenhas

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