A. W. Schlegel e G. W. F. Hegel como precursores da tratativa da Arte na Estética contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i13p189-206Palavras-chave:
Arte, Schlegel, Estética contemporânea, HegelResumo
Tendo como ponto de partida o modo como Platão e Adorno abordam os desafios impostos pela arte à filosofia, o artigo busca destacar a mudança, que vai da “submissão da arte” (Platão) à crítica da estética clássica pela arte contemporânea (Adorno). A fim de avaliar o alcance da posição adorniana, segundo a qual contemporaneamente seria preciso partir da arte para fazer estética, centra seus esforços em mostrar como, já nos Cursos de estética, de Hegel, e na Doutrina da arte, de August Schlegel, tratava-se de reconhecer legitimidade à arte a partir da sua especificidade. São quatro os tópicos, em ambas as estéticas, que permitem sustentar tal afirmação: 1. A crítica à doutrina da arte apenas como mímesis; 2. A recusa à simples técnica artesanal-poética como constituindo uma estética filosófica; 3. O desenvolvimento do historicismo e da dialética como método de investigação filosófico da arte; 4. O desenvolvimento da estética comparada (entre as artes e gêneros). Por fim, busca-se mostrar brevemente alguns pontos de conexão entre as estéticas de Hegel e de August Schlegel com a estética contemporânea.
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