Comparação das variáveis eletromiográficas e cinemáticas entre uma corrida do "triathlon" e uma corrida prolongada

Autores

  • Carina Helena Wasem Fraga Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Roberto Bianco Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Júlio Cerca Serrão Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Pedro Ernesto Sales de Souza Universidade Gama Filho
  • Alberto Carlos Amadio Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Antônio Carlos Stringhini Guimarães Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física
  • Marco Aurélio Vaz Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1807-55092013005000006

Palavras-chave:

Corrida, "Triathlon", Fadiga, Eletromiografia, Cinemática

Resumo

A corrida e o ciclismo realizados com uma mesma duração e intensidade podem apresentar diferentes respostas biomecânicas e metabólicas durante um protocolo de fadiga devido à sobrecarga mecânica e à especificidade técnica de cada modalidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da fadiga proveniente de uma corrida de 10 km, precedida por ciclismo ou corrida, no padrão de passada e no sinal eletromiográfico (EMG). Nove triatletas do sexo masculino com tempo de prática superior a dois anos participaram do estudo. Os testes foram realizados em duas etapas: corrida do "triathlon" (40 km de ciclismo seguidos de 10 km de corrida) e corrida prolongada (corrida com duração igual ao tempo que o atleta levou para percorrer os 40 km de ciclismo, seguidos de mais 10 km de corrida). Uma análise cinemática (frequência e amplitude de passada) e eletromiográfica correspondentes às 10 passadas registradas no 5º km de cada corrida foi realizada. As curvas de EMG foram retificadas e filtradas para cálculo das curvas de RMS. A partir da média das curvas de EMG foram obtidos os valores de pico de RMS para os músculos reto femoral, vasto lateral e bíceps femoral. Maiores valores de frequência de passada e do sinal EMG do músculo bíceps femoral foram obtidos na corrida prolongada quando comparada com a corrida do "triathlon". Esses resultados parecem estar relacionados a maior fadiga proveniente da corrida prolongada devido às maiores exigências mecânicas.

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Publicado

2013-06-01

Edição

Seção

Biodinâmica

Como Citar

Comparação das variáveis eletromiográficas e cinemáticas entre uma corrida do "triathlon" e uma corrida prolongada. (2013). Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 27(2), 179-186. https://doi.org/10.1590/S1807-55092013005000006