Avaliação do torque passivo de flexão plantar e torque ativo de flexão dorsal em ginastas rítmicas e não atletas

Autores

  • Natália Batista Albuquerque GOULART Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física
  • Caroline Pieta DIAS Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física
  • Fernando de Aguiar LEMOS Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física
  • João Carlos OLIVA Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física
  • Fábio Juner LANFERDINI Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física
  • Marco Aurélio VAZ Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.1590/1807-55092014000300371

Resumo

O treinamento realizado por atletas de elite acarreta demandas funcionais específicas que produzem mudanças nos tendões e nas propriedades musculares. Nas atletas de ginástica rítmica (GR) há uma exigência maior de controle motor em posições extremas de flexão plantar. Esta demanda pode alterar o torque passivo dos flexores plantares bem como influenciar na amplitude de movimento (ADM) de flexão dorsal e torque dos dorsiflexores. No presente estudo foi comparada a ADM de flexão dorsal de GR e meninas não atletas (MNA), e determinada a correlação entre o torque passivo dos flexores plantares (TPFP) e o torque ativo dos flexores dorsais (TAFD). O estudo incluiu 10 GR e 10 MNA. A ADM de flexão dorsal foi medida com um goniômetro. O TPFP e TAFD foram avaliados por meio de um dinamômetro isocinético em cinco ângulos articulares (20º, 10º, 0º, -10º e -20º). O teste T para amostras independentes foi utilizado para a comparação entre os grupos (α = 0,05). O coeficiente de correlação de Pearson indicou uma correlação negativa alta e moderada entre o TPFP e TAFD para as GR e NA, respectivamente. GR apresentaram menor ADM de flexão dorsal comparadas às MNA. O TPFP foi significativamente maior nas GR comparado as MNA. Por outro lado, o TAFD foi maior nas MNA. A correlação do TPFP com o TAFD foi de r = -0,82; p < 0,01 e r = -0,68; p < 0,01 para GR e MNA, respectivamente. Os resultados sugerem que a alta demanda mecânica nos flexores plantares na GR aumenta o TPFP que pode influenciar negativamente na ADM dos flexores dorsais e no TAFD.

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Publicado

2014-09-01

Edição

Seção

Biodinâmica

Como Citar

GOULART, N. B. A., DIAS, C. P., LEMOS, F. de A., OLIVA, J. C., LANFERDINI, F. J., & VAZ, M. A. (2014). Avaliação do torque passivo de flexão plantar e torque ativo de flexão dorsal em ginastas rítmicas e não atletas . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 28(3), 371-376. https://doi.org/10.1590/1807-55092014000300371