Velocidade da bola no chute no futsal: comparação entre garotos com diferentes níveis de desempenho e correlação de variáveis preditoras do desempenho

Autores

  • Vitor Luiz de ANDRADE Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Luiz Henrique Palucci VIEIRA Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto
  • Bruno Luiz de Souza BEDO Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Reinaldo MACARI Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Fábio Pamplona MARIANO Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Cesar Tadashi NODA Universidade Estadual Paulista; Instituto de Biociências
  • Paulo Roberto Pereira SANTIAGO Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/1807-55092015000300371

Resumo

O estudo objetivou comparar e verificar as possíveis correlações entre a velocidade da bola com a velocidade do pé, ângulo relativo do joelho e comprimento do último passo durante o chute entre garotos Praticantes e Não Praticantes do futsal. Participaram do estudo 14 garotos com idade entre 13 e 15 anos divididos em dois grupos, Praticantes (G1) e Não Praticantes (G2) de acordo com seu tempo de prática estruturada semanal na modalidade. Para a análise cinemática duas câmeras ajustadas a uma frequência de 120 Hz, foram fixadas lateralmente ao movimento realizado e focalizando os marcadores fixados no membro inferior do chute. Cada participante executou 10 chutes simulando uma cobrança de tiro livre no futsal. Os dados tridimensionais do membro inferior de chute foram obtidos pelo "software" DVIDEOW e tratados em ambiente Matlab, para obtenção das variáveis cinemáticas de interesse: velocidade da bola (VELBOLA), velocidade do pé (VELPÉ), ângulo de joelho (ANGJOELHO) e comprimento do último passo (CP). Todas as variáveis exibiram índices estatisticamente maiores em G1 se comparado a G2 e, além disso, não foram encontradas diferenças intertentativas na tarefa (p < 0,05). No G1 uma análise de regressão múltipla somente revelou influência na VELBOLA em 17% causada pelo CP. Além disso, no G2 nenhuma variável influenciou na VELBOLA. Pode-se concluir que as variáveis estudadas são diferentes entre praticantes e não praticantes de futsal com idade entre 13 - 15, e que a VELBOLA pode ser ligeiramente influenciada pelo CP nesta faixa etária. Recomenda-se que treinadores monitorem periodicamente o desenvolvimento desta característica do movimento, principalmente em jogadores novatos, como forma de identificar jogadores com diferentes níveis de desempenho no chute em um contexto de futsal.

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Publicado

2015-09-01

Edição

Seção

Biodinâmica

Como Citar

ANDRADE, V. L. de, VIEIRA, L. H. P., BEDO, B. L. de S., MACARI, R., MARIANO, F. P., NODA, C. T., & SANTIAGO, P. R. P. (2015). Velocidade da bola no chute no futsal: comparação entre garotos com diferentes níveis de desempenho e correlação de variáveis preditoras do desempenho . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 29(3), 371-381. https://doi.org/10.1590/1807-55092015000300371