Estrutura de prática e freqüência de "feedback" extrínseco na aprendizagem de habilidades motoras

Autores

  • Ivan Wallan Tertuliano Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Orlando Pereira de Souza Júnior Colégio Salesiano Santa Teresinha
  • Antônio Sabino da Silva Filho Escola Estadual Deputado Derville Alegretti
  • Umberto Cesar Corrêa Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1807-55092008000200002

Palavras-chave:

Estrutura de prática, Freqüência de "feedback" extrínseco, Aprendizagem motora, Processo adaptativo, Conhecimento de performance

Resumo

O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos de diferentes estruturas de prática e freqüências de "feedback" extrínseco na aprendizagem de habilidades motoras. Foram participantes 144 crianças entre 11 e 12 anos de idade. A tarefa foi o saque por cima do voleibol, executada com o objetivo de fazer com que a bola acertasse o centro de um alvo redondo localizado no lado oposto da quadra. As crianças foram distribuídas em oito grupos que resultaram da combinação das práticas constante, aleatória, constante-aleatória e aleatória-constante com as freqüências de "feedback" extrínseco de 100% e 33%. O "feedback" extrínseco manipulado foi o conhecimento de performance (CP), sendo que o mesmo foi baseado em uma lista de hierarquia de fornecimento de CP. A prática aleatória sozinha e em combinação com a prática constante foi manipulada em termos de diferentes regiões do saque. O estudo envolveu duas fases: estabilização e adaptação, com a execução de 130 e 30 tentativas, respectivamente. As variáveis dependentes referiram-se à pontuação relativa à meta do saque e ao padrão de movimento. Utilizou-se para análises intragrupo o teste de Friedman e para as análises entre grupos o teste Kruskal Wallis. Os resultados mostraram que não houve melhora no desempenho durante a fase de estabilização e que na fase de adaptação o desempenho de todos os grupos foi piorado, em relação à fase anterior. Sendo assim, os resultados não permitem concluir sobre os efeitos de diferentes estruturas de prática e freqüências de "feedback" extrínseco, uma vez que não foi constatada ocorrência de aprendizagem.

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

naodefinida

Como Citar

Tertuliano, I. W., Souza Júnior, O. P. de, Silva Filho, A. S. da, & Corrêa, U. C. (2008). Estrutura de prática e freqüência de "feedback" extrínseco na aprendizagem de habilidades motoras . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 22(2), 103-118. https://doi.org/10.1590/S1807-55092008000200002