Auditoria e earnings management: estudo empírico nas empresas abertas auditadas pelas big four e demais firmas de auditoria

Autores

  • José Elias Feres de Almeida Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Juan Carlos Goes de Almeida Fucape Business School

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1519-70772009000200005

Palavras-chave:

Auditoria, Earnings Management, Accruals Discricionários, Big Four

Resumo

Este estudo investiga a relação entre firmas de auditoria e suas capacidades para mitigar earnings management. Nesse contexto, analisa-se se as companhias abertas auditadas pelas consideradas Big Four (Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst & Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers) e demais firmas de auditoria possuem diferença, estatisticamente significante, nos accruals discricionários. A amostra total consiste em 1.414 observações para o período de 1999 até 2005, 'segregada em 897 observações das companhias auditadas pelas Big Four e 517 de companhias auditadas pelas demais firmas. As informações foram obtidas pelos softwares Economática e Divulgação Externa, sendo o último disponibilizado pela BOVESPA e do qual foram extraídas informações sobre auditoria. Foi utilizado o modelo KS com técnica de variáveis instrumentais e testes não paramétricos para analisar a diferença entre os dois agrupamentos de auditoria. Os resultados dos testes estatísticos indicam que as empresas auditadas pelas Big Four possuem menor grau de accruals discricionários em relação às demais, sugerindo a capacidade para mitigar práticas de earnings management. Verifica-se, também, a pouca quantidade de estudos e, principalmente, pesquisas empíricas sobre auditoria no Brasil.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2009-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Almeida, J. E. F. de, & Almeida, J. C. G. de. (2009). Auditoria e earnings management: estudo empírico nas empresas abertas auditadas pelas big four e demais firmas de auditoria . Revista Contabilidade & Finanças, 20(50), 62-74. https://doi.org/10.1590/S1519-70772009000200005