USO DA CARTOGRAFIA NO SETOR PÚBLICO: GEOPROCESSAMENTO COMO TOMADA DE DECISÃO

Autores

  • Gustavo de Oliveira Coelho Souza Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados

DOI:

https://doi.org/10.11606/rdg.v0i0.533

Palavras-chave:

Políticas públicas, Cartografia, Sistemas de Informações Geográficas, Fundação Seade

Resumo

O desmonte da produção de informações espaciais ocorrido no Brasil a partir no início dos anos 1970, reflete uma política em que a dimensão espacial deixa de fazer sentido nos processos de tomada de decisão em políticas públicas. Com o advento das políticas neoliberais, o processo de ordenamento do espaço passa a ser de responsabilidade do mercado, que vai escolher, segundo a sua lógica, aonde investir. Contudo, mesmo o mercado vai se ressentir da falta de informações espaciais para suas decisões. Respondendo a esta situação, passa a contratar serviços cartográficos, segundo seus interesses. Com a retomada do protagonismo do Estado na gestão do espaço e das políticas públicas, ficou evidente o grande passivo cartográfico e a dependência de produtos somente disponíveis no mercado, que restringiu seu uso, além de possuir qualidade duvidosa. Como resultado, os entes públicos passam a organizar equipes que ficam responsáveis não apenas pela produção de análise espaciais, mas também pela produção cartográfica, causando sobreposição de trabalho e desperdício de recursos públicos. São realizadas tentativas para organizar essa situação, através da proposta de compartilhamento de produtos cartográficos entre os entes do Estado. Sob esse cenário exemplifica-se a produção cartográfica da Fundação Seade.

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Biografia do Autor

  • Gustavo de Oliveira Coelho Souza, Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
    Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983), graduação em Geografia pela USP (1985), mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (1990) e doutorado em Ciências Sociais pela UNICAMP (1997). Atualmente é professor doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e chefe de divisão da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Tem experiência na área de políticas públicas, meio ambiente e geoprocessamento, com ênfase em Ciências Humanas, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, movimentos sociais, geografia urbana, habitação e políticas públicas. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

2014-08-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Souza, G. de O. C. (2014). USO DA CARTOGRAFIA NO SETOR PÚBLICO: GEOPROCESSAMENTO COMO TOMADA DE DECISÃO. Revista Do Departamento De Geografia, spe, 180-202. https://doi.org/10.11606/rdg.v0i0.533