O negócio da falsa ciência e o amplo acesso ao conhecimento científico

Autores

  • Sueli Gandolfi Dallari Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v19i2p7-13

Palavras-chave:

Fake News, Acesso ao conhecimento

Resumo

Uma pesquisa internacional realizada por um grupo de jornalistas reunidos no projeto Fake Science examinou uma base de dados com 175 mil artigos e apresentações em conferências “duvidosas” e publicou seus resultados em veículos de imprensa respeitáveis (entre eles o francês Le Monde, o norueguês Aftenposten, os alemães Süd-deutsche Zeitung e Norddeutsche Rundfunk, entre outros). Esses resultados são estarrecedores. Existe um negócio muito bem orquestrado que vem se aproveitando da injunção posta aos pesquisadores de publicar muito. Ele funciona assim: as sociedades que publicam revistas “duvidosas” ou organizam falsas conferências científicas escrevem para pesquisadores e empresas de todo o mundo e recomendam uma publicação em determinado periódico científico. Em seguida, elas publicam – mediante pagamento – rapidamente as contribuições dos pesquisadores, muitas vezes sem o adequado exame do conteúdo. Desse modo, mesmo estudos “duvidosos” vêm à luz com um selo de “ciência”.

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Biografia do Autor

  • Sueli Gandolfi Dallari, Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública

    Professora Titular da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Editora científica da Revista de Direito Sanitário.

Publicado

2018-12-11

Edição

Seção

Editorial

Como Citar

O negócio da falsa ciência e o amplo acesso ao conhecimento científico. (2018). Revista De Direito Sanitário, 19(2), 7-13. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v19i2p7-13