Padrão atípico de secreção de cortisol em profissionais de Enfermagem

Autores

  • Siomara Tavares Fernandes Yamaguti Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Amanda Roca Blasques de Mendonça Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Daniela Coelho Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Amanda Luiz Machado Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Juliana Nery de Souza-Talarico Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000700016

Resumo

Objetivo Descrever a frequência de profissionais de enfermagem de unidades hospitalares com alteração no padrão diurno de secreção de cortisol. Método Foram incluídos 56 profissionais de enfermagem randomicamente selecionados, alocados nas unidades ambulatório, clínica médica, clínica cirúrgica, centro cirúrgico, pronto socorro infantil e adulto, unidade de terapia intensiva adulto e pediátrica de um hospital universitário. Para avaliação do padrão diurno de secreção de cortisol foram coletadas amostras de saliva em dois dias úteis consecutivos de trabalho. Resultados 42,5% dos profissionais de enfermagem apresentaram padrão atípico de secreção de cortisol. Além disso, quanto maior o tempo de trabalho na profissão, maior a concentração de cortisol (r=0,346; p=0,020). Conclusão Mais de um terço da amostra de profissionais de enfermagem apresentou padrões atípicos de secreção de cortisol, sugerindo que estes profissionais podem estar expostos a uma sobrecarga não apenas mental, mas biológica, estando expostos ao risco para o adoecimento por doenças relacionadas ao estresse.

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Publicado

2015-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Yamaguti, S. T. F., Mendonça, A. R. B. de, Coelho, D., Machado, A. L., & Souza-Talarico, J. N. de. (2015). Padrão atípico de secreção de cortisol em profissionais de Enfermagem . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 49(spe), 109-116. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000700016